por FRANCISCO
“Para o Corinthians, sobrou o ‘paulistinha’…”
(Paulo Nunes, após conquistar a Libertadores de 1999 pelo Palmeiras, depreciando o título do Corinthians, e cunhando um apelido depreciativo ao mais tradicional torneio de futebol do Brasil, o qual passaria a ser adotado pelos cultores do futebol “moderno”, “antenado”, “globalizado”, “in”…)
Ao ver a comemoração forçada dos palmeirenses pelo título da Copa do Brasil, não houve como os corinthianos não se lembrerem daquela infeliz, mas marcante, frase daquele infame ex-jogador palmeirense.
Primeiro, porque a comemoração foi desproporcional, para um clube, como o Palmeiras, com tantos títulos importantes; um clube que já ganhou uma Libertadores (a “sacrossanta” competição dos tempos modernos), um clube com várias conquistas em âmbito nacional – inclusive, o recém-conquistado bicampeonato brasileiro em um mesmo ano, o de 1967…
Segundo, porque a comemoração – plagiada e em miniatura da que ocorreu, há uma semana, pelo título da Libertadores pelo Corinthians – foi “para corinthiano ver”, e o corinthiano, simplesmente, pouco ligou para o triunfo do rival, em estado de graça que está pelo momento glorioso que vive, e com a cabeça cheia de sonhos de realização da histórica, latente e inigualável grandeza do seu Timão.
Incomodado deve estar o sãopaulino, que disputou essa edição da Copa do Brasil (“copinha do Brasil”, diria, com certeza, o infame Paulo Nunes) conquistada pelo Palmeiras, e que, há uma semana, junto com todos os anticorinthianos, já amargara profundamente a vitória do Corinthians sobre o Boca que resultou na conquista, invicta, da Libertadores.
O corinthiano ficou um pouco surpreso foi com o atestado de “paga-pau” que os palmeirenses (outrora rivais em nível de igualdade) deram em sua comemoração, na qual procuraram emular, em cada detalhe – longe de igualá-la, é flagrante -, a impressionante atmosfera de antes, no decorrer e depois da finalíssima da Libertadores, ocorrida na semana passada.
O Corinthians estava presente em cada rojão solto e em cada buzinada dada pelos palmeirenses. O Corinthians estava implícito no risível “vai, Palmeiras!” (descaradamente plagiado do “vai, Corinthians!” consagrado, há décadas, pelo notório corinthiano Chico Mendes, e que explodiu na final contra o Boca); e explícito no “chupa, Corinthians!” – como se o Corinthians estivesse diretamente envolvido na campanha a na conquista do Palmeiras na Copa do Brasil…
Como classificar os fatos a seguir registrados?
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-do-brasil/noticias/0,,OI5893589-EI19690,00-Marcos+sobe+no+trio+e+avisa+gambazada+o+terror+voltou.html
http://esportes.terra.com.br/palmeiras/noticias/0,,OI5893653-EI19379,00-Valdivia+provoca+rival+em+carreata+chupa+Corinthians.html
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-do-brasil/noticias/0,,OI5893371-EI19690,00-Palmeirenses+queimam+faixas+do+Coritiba+e+ameacam+Corinthians.html
Pequenez? Recalque? Inveja.
Parece não ser à toa que a cor tradicionalmente vinculada ao mais deplorável dos sentimentos humanos, a inveja, seja a mesma que esteve presente nas bandeiras desfraldadas e nas camisas vestidas por aqueles que, de ontem para hoje, festejaram com alegria mas também com amargor.
A inveja é verde.
Yelssek Respondido em julho 14th, 2012 19:51:
O nível é baixO…hehehe…
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